terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mente Aberta

" As três frases mais difíceis de se ouvir nas empresas: 1–Eu não sei 2–Eu estava errado e 3–Eu preciso de ajuda " Gilclér Regina

A humildade ainda é um grande diferencial do ser humano. Nos dias atuais tem muita gente que sobe num tijolo e já quer dar discurso. Podem até ser bons mas falta humildade e com a falta desta fere-se a credibilidade.

Errar faz parte do crescimento. O erro é um indicador de ação. Um diamante imperfeito é melhor que um tijolo perfeito. Se falam mal de você, viva de maneira que ninguém acredite neles.

Quando falar, afirme de maneira positiva. Não diga: “Não vou conseguir esse projeto”: “O dinheiro para pagar a parcela da casa não vai dar”. Afirme: “Vou dirigir esse projeto”: “Vou ganhar esse dinheiro e pagar minha casa no menor prazo possível”.

Quando você é negativo ao falar, bloqueia todas as possibilidades e sempre encontra um “não” pela frente. Quando aprender a falar de maneira positiva, aprenderá também a materializar aquilo que fala.

Ao colocar um CD no computador, o sistema o lê para assegurar-se de que não tem vírus. É isso que você deve fazer quando chega um pensamento à sua mente: deve filtrá-lo através do seu espírito e compará-lo para então aceitá-lo ou rejeitá-lo.

Uma mente com pensamentos negativos se isola, se fecha no próprio mundo, torna-se rígida e se alimenta com as próprias crenças erradas, distanciando-se mais da verdade.

A mente humana é igual um pára-quedas que só funciona quando está aberto. Quem tem mente aberta é receptivo a novas informações sem atitude preconceituosa e sabe reter o que vale a pena e rejeitar o que não vale.

Gilclér Regina

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Você é 5% ou 95%?

Preste atenção nesta interessante história contada por uma ex-aluna de fisiologia!

Tínhamos uma aula de fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado, aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.

Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio.

Com grande dose de paciência, tentou começar a aula, mas você acha que a minha turma correpondeu? Que nada.

Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou. Ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi ai que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei.

Veja o que ele disse:

“__Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

“__Desde que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas com 5% dos alunos de uma turma. Em todos estes anos observei que de cada cem alunos, apenas 5% são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas 5% se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta porcentagem vale para todo mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores apenas 5 são os que fazem a diferença; de cem garçons, apenas 5 são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas 5 são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cada cem pessoas apenas 5 verdadeiramente fazem a diferença.

É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isto fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo sabendo ter investido nos melhores.

Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar em tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto, claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos a aula de hoje.”

Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de fisiologia durante todo o semestre. Afinal quem gostaria de espontaneamente se classificado como “fazendo parte do resto”?
Hoje não lembro de muita coisa das aulas de fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida.

De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então tenho feito de tudo ficar sempre no grupo dos 5%. Se não nos esforçarmos para ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo da melhor maneira possível seguramente sobraremos na turma do resto.

E você? É 5% ou 95%?

A Escolha é “sua”!!!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Foco na qualidade de vida: o que é educação financeira sustentável?

Por Patricia Alves | InfoMoney

Qual é o objetivo da educação financeira? Ensinar como gastar dentro do orçamento, para que sobre dinheiro no final do mês e não sobre mês no final do salário. Além disso, ser educado financeiramente significa saber usar o dinheiro que sobra, pagando dívidas, investindo e formando um patrimônio.

No entanto, uma outra definição do termo vem aparecendo, focando, além da segurança financeira, a qualidade de vida: Educação Financeira Sustentável!

 

O que significa?

De acordo com Aron Belinky, secretário-executivo da Ecopress - agência de notícias ambientais -, o principal objetivo da educação financeira sustentável é proporcionar qualidade de vida, garantindo que tenhamos - hoje e no futuro - a segurança material e as condições para uma vida feliz, com realização pessoal e profissional.

"O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a idéia de viver cada vez melhor", afirma Belinky.

Para ele, a grande confusão está em ver o dinheiro como objetivo ao invés de vê-lo como instrumento. "O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida", ensina.

 

Princípios da educação financeira sustentável

Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. "No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício".

O especialista enumera três princípios básicos para ser educado financeiramente e de uma forma sustentável:

- Leve em conta a real satisfação que tem com cada coisa que faz com o dinheiro;

- Respeite o tempo que você trabalhou para ganhar e avalie a necessidade de gastar;

- Evite o desperdício e acúmulo desnecessário.

 

Na prática

Para Belinky, o pensamento sustentável deve ir além do discurso. Segundo ele, grande parte das pessoas ainda está um passo atrás nesta questão. "Eles perceberam o problema, mas ainda não tomaram atitudes para mudar".

Para garantir o futuro das próximas gerações, Aron Belinky explica que é necessário ensinar pelo exemplo. "Não adianta falar que é importante se não praticar".

Segundo ele, uma forma de exercitar o raciocínio sustentável é sempre pensar antes de comprar: "O que esse gasto vai produzir de bom?"

Se a conclusão for que a compra seria apenas um capricho, e não uma necessidade, por que não investir esse dinheiro de forma sustentável?

Ações de empresas responsáveis ou fundos de investimentos sustentáveis têm apresentado rentabilidade igual ou superior à média do mercado. "No entanto, é necessária uma visão de longo prazo, pois a tendência é de que esses investimentos tenham boa performance no futuro", finaliza.

 

Link do artigo: http://www.infomoney.com.br/estilo-de-vida/noticia/817472-foco+qualidade+vida+que+educacao+financeira+sustentavel

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Reuniões: Oportunidade ou Desperdício de Tempo de Um Gerente?

Como Realizar Reuniões Produtivas? Conheça os Sintomas de Reuniões Que Desperdiçam Tempo

Por Julio Cesar Santos | INCorporativa

As reuniões são os desperdiçadores de tempo mais institucionalizados nas organizações, embora não existam dados precisos sobre o número de horas gasto com elas. Como ainda não temos uma “cura” para esse desperdício, pelo menos podemos aprender maneiras de tratar seus sintomas:

A) Reuniões que você controla (Tipo “A”): Nove em cada 10 serão no formato de apresentação. Agora que você está preste a produzi-la, trabalhe tanto na preparação como na execução. Antes de iniciar o planejamento de uma estrutura formal (não mais do que 1 hora), pergunte-se:

• Quais meus objetivos?
• Qual é minha audiência?
• Que fatores importantes devem ser transmitidos?
• Como posso melhor comunicá-los ao grupo?
• De que recursos audiovisuais precisarei?
• Onde será a apresentação? Há limitações de tempo?

OBSERVAÇÃO: enquanto se prepara, pense se um gráfico ou desenho irão ajudá-lo. No local da apresentação há luz suficiente para usar uma tela? E as tomadas? Revise seu material e lembre-se que o profissional sabe que ensaiar é o padrão.

B) Reuniões que você não controla (Tipo “B”) : muito tempo fora de sua sala irá rotulá-lo como um “emérito participante de reuniões” (E.P.R.) e não um batalhador sério. Os E.R.R.’s gastam metade de seu tempo em reuniões, conferências, apresentações, etc. Mas, existem outras maneiras de não perder tempo

• Vá somente à parte que tem a ver com você.
• Use seu chefe como desculpa.
• Decida os assuntos sem reuniões
• Envie, em vez disso, um documento escrito
• Assuma o controle se o responsável estiver atrasado
• Assuma o controle se o responsável chegar, mas não iniciar em seguida

OBSERVAÇÃO: se tudo isso falhar e você estiver em uma reunião inútil, é bom editar sua “lista de coisas a fazer”, pois assim continuará sua administração do tempo pautada nas prioridades

Reuniões Produtivas

Abaixo, algumas dicas de estudiosos para que o Gerente torne suas reuniões mais produtivas:

• No máximo oito pessoas (incluindo assessores), pois presume-se que seja mais difícil obter a atenção total de muitos participantes.
• Uma reunião deve ter “pauta”. Ou seja, o assunto a ser tratado deve ser exposto a todos os participantes com certa antecedência, para que os participantes da reunião possam se preparar.
• Uma reunião deve ter no máximo uma hora e meia.
• No máximo dois assuntos – divididos em, no máximo, quatro tópicos.
• O melhor horário para ser realizada é no primeiro horário do expediente, pois presume-se que uma reunião tenha o objetivo de motivar seus participantes. Logo, o dia adequado seria o 1° dia da semana.(2ª feira)
• Gaste os cinco minutos iniciais para estabelecer as regras e as etapas da reunião.
• Conceda 5 minutos a cada um para expor suas idéias.
• Conceda um tempo médio de 20 minutos para debates.
• Se alguém chegar atrasado, não interrompa reunião e peça para o retardatário observar as anotações dos outros sobre os tópicos já tratados.
• Não interrompa quando alguém estiver falando. Anote suas idéias – para não esquecê-las – e leve-as em questão quando tiver oportunidade.

Link do artigo:
http://www.incorporativa.com.br/mostraartigo.php?id=261

 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Administração do tempo: doze dicas para ser bem mais produtivo

1. Estabeleça os objetivos com clareza.  
Tenha estabelecido bem claro para você o que pretende atingir de mais importante em  dois ou três meses ou nas próximas semanas. Anote essas metas com destaque numa folha de papel e deixe-as sempre bem à vista. Isso fará com que não esqueça de suas metas. Lembre-se: barco sem rumo não chega a porto algum.
2. Faça  uma  lista  diária  e  priorize  as  atividades.
Isto é tão básico  quanto o Manual de Primeiros Socorros. Relacione diariamente, numa folha de papel ou em sua agenda (pode ser notebook, palmtop etc.), todas as atividades a serem  cumpridas nesse dia e estabeleça  prioridades começando sempre  pelas mais  importantes. Assim poderá monitorar o andamento dos trabalhos, em vez de perder tempo com picuinhas que engolem o seu tempo, deixando-o dopado, mas sem nada renderem de efetivo. Uma folha de planejamento diário será de muita utilidade para sua definição de prioridades, tanto de atividades a serem executadas quanto de telefonemas a serem feitos.

3. Delegue.
Passe a bola aos seus subordinados, começando pelas rotinas e procedimentos operacionais. Depois, se puder, delegue também atividades e trabalhos de maior responsabilidade, desde que a pessoa esteja apta para assumir a tarefa. Caso contrário, treine-a. Delegando você estará livre para vôos mais altos  e fazer coisas mais nobres.
4. Saiba  tomar  decisões.
Não existe carteirinha de chefe que o salve de tomar, algumas vezes,  decisões erradas. Uma decisão errada é, quase sempre, melhor do que não tomar nenhuma decisão. Mas abusar do erro é pior do que não tomar nenhuma decisão.Tente identificar as causas do problema  mediante as clássicas perguntas:O Quê?, Quando?, Por Quê?, Onde?, Quem?,  Quanto?. Isolado o  problema e descobertas as causas, tome a decisão.  Se estiver em dúvida quanto à melhor decisão, pergunte às pessoas que já enfrentaram o problema como o resolveram. Pesquise também em livros, ou reúna seus subordinados e peça-lhes sugestões. Uma boa idéia é também procurar um especialista no assunto.
5. Saiba  dizer  NÃO.
Não recusar nenhum serviço, por menos volumoso que seja, quando você já está atolado de trabalho até a ponta do nariz, não lhe trará nenhum reconhecimento de outros. Acabará  apenas ganhando a taça do  “Engole Sapo”. Trabalhar muito é uma coisa,mas ser soterrado pelo trabalho é outra bem diferente. Se alguém (como seu chefe, por exemplo) quiser lhe empurrar um serviço e você  estiver atolado, diga  claramente  que não tem  condições  de assumir mais um trabalho,sob o risco de comprometer seriamente o prazo e a qualidade do que você já está fazendo. Sugira outra pessoa e,se mesmo assim seu chefe insistir, faça  com que ele assuma a responsabilidade pelos atrasos que advierem nas atividades que você já  estava desempenhando.
6. Seja  breve  ao  telefone.
Ligações telefônicas constantes atrapalham e atrasam o trabalho. Depois das rápidas gentilezas  iniciais vá direto ao assunto, seja  breve e objetivo, sem entretanto perder a simpatia. Concluído o diálogo, agradeça  e encerre o contato. A menos que você seja relações públicas, vendedor  ou algo semelhante, não há motivo para esticar um telefonema. Imunize-se também contra interrupções  telefônicas quando estiver concentrado num trabalho importante ou em reunião. Peça à secretária – ou a alguém – para anotar o número e ligue mais  

7. Faça reuniões  produtivas.
Nada mais fácil do que dinamitar uma reunião. É só introduzir assuntos não agendados, discutir o sexo  dos anjos, abordar  assuntos irrelevantes e deixar que dois ou três galos de briga monopolizem a reunião e fiquem discutindo entre si. Reuniões eficazes exigem  um coordenador (para disciplinar a discussão e também marcar o tempo), assuntos previamente agendados do conhecimento de todos, participação e envolvimento dos participantes e, ao final, cópia para todos das decisões tomadas na reunião, com os compromissos assumidos por cada um (quem são os responsáveis pelas tarefas ou projetos) e as datas de realização.
8.Evite  o  perfeccionismo.
“O perfeito é inimigo do ótimo”, diz o ditado. A perfeição é  desejável, mas raramente necessária. Isso parece estar acima do nível de compreensão do perfeccionista, o qual acha que tudo – de um simples bocejo à mais avançada astronave – deve ser impecável. Nada pode ter andamento sem antes passar  pelo seu neurótico controle de  qualidade – relatórios, projetos, digitação, cartão-ponto, limpeza, etc -, e  assim decisões importantes e essenciais deixam de ser tomadas, porque o “deus-da-perfeição”, excessivamente comprometido com a importância das picuinhas desnecessárias, não consegue ver as oportunidades passando ao lado. Se o ótimo  já está ótimo, deixe o rio continuar fluindo, e não o impeça. Quase sempre o perfeito custa tempo, dinheiro e esforço que não compensam o trabalho. O perfeito só deve ser buscado quando for realmente imprescindível.
9. Saiba  como  usar  sua  energia   trabalhando  a  seu  favor.
Todos temos um “relógio biológico” que regula nosso fluxo de energia no decorrer das 24 horas do dia.  Pesquisas científicas comprovaram que nossa capacidade de raciocínio, criatividade e tônus muscular  atingem  seu auge entre oito e onze horas da manhã. Esse ritmo diminui quase pela metade no período da tarde e à noite não chega a 20%. Nada melhor então do que remar a favor da maré. Pela manhã, sempre que possível, execute atividades nobres, que exijam clareza de raciocínio, dedique-se a um projeto importante, faça reuniões produtivas (e rápidas), estabeleça contatos essenciais etc. À tarde, de preferência, dedique-se mais a rotinas e trabalhos corriqueiros. Agora, se você gosta de testar seus limites de atleta olímpico, então  na hora do almoço faça sempre refeiç ões substanciais, com  muita  comida gordurosa e regada a muito vinho ou cerveja e, em seguida, vá a uma reunião importante ou desenvolva um trabalho que exija concentração e veja os resultados. Entretanto, se você não for “aquele” atleta, nem quiser testar seus limites, então almoce com frugalidade e evite bebidas alcoólicas. Você continuará produtivo no período da tarde e com disposição até para algum trabalho à noite, se precisar. Reserve, de preferência, o  fim de semana para colocar em dia suas necessidades gastronômicas e etílicas, se sentir essa necessidade.

10. Organize-se.
Os sintomas da desorganização são: deixar tarefas inacabadas, fazer várias coisas ao mesmo tempo, incapacidade de concentração, adiamentos constantes, não programar suas atividades. Existem  tarefas  que exigem dias, semanas ou meses de trabalho, e muitas vezes não temos condições de alocar períodos de tempo sem que haja várias interrupções. Use então a “técnica da mortadela”. Quem se propuser a comer uma mortadela de dois quilos de uma só vez é  sério  candidato a uma inesquecível  indigestão. Mas, se ela for fatiada e consumida aos poucos, depois de alguns dias, não existirá mais nenhum pedaço dela. O mesmo se dá com tarefas trabalhosas e difíceis. Divida-as em porções menores e depois complete-as passo a passo. Neste caso é essencial estabelecer prazos e dividir o trabalho em etapas, completando um segmento de cada vez. Assim, você se sentirá gratificado ao perceber que já completou uma parte do projeto e estará motivado para iniciar a próxima etapa.

11. Saiba o que  fazer com os papéis (vale também para e-mails).
Se você coleciona papéis em  cima da mesa ou entope as gavetas com eles e sente-se incomodado com isso, então utilize estas alternativas:

a. Jogar  Fora. Pergunte-se:“Qual a pior coisa que poderia acontecer se eu jogasse esse papel no lixo  (ou deletasse)?” Se a resposta for “nada”, então jogue no lixo (ou delete) sem o menor constrangimento.Exemplos de papéis descartáveis: intermináveis folhetos de propaganda, folders de seminários e conferências a que não irá assistir, notícias obsoletas, informações que não são de seu interesse.
b. Transferir. Transfira os papéis (ou e-mails) que não são de sua alçada ou do seu interesse ao chefe, colega ou subordinado etc. e que poderão ser de utilidade a eles.

c.  Agir. Se tiver que tomar alguma atitude em relação a algum papel (ou e-mail), tome logo,contanto que não interfira nas suas prioridades, a menos que seja algo mais importante do que essas prioridades. Se você mesmo não puder executar as tarefas, então  delegue-as a alguém.
d. Arquivar. Se o papel (ou e-mail) tiver alguma utilidade  futura, arquive-o. Assim poderá recuperar o documento futuramente quando necessitar dele.
12.  Pratique  a  relação  80/20.
Já no final do século XIX, o economista italiano Vilfredo Pareto afirmava: 80% das riquezas do mundo são produzidas por 20% das nações; 20% das riquezas restantes são produzidas por 80%  das nações. Essa relação vale também para a administração: 80% que de importante você produz num dia vem de 20% de suas atividades; enquanto que 20% da produção de um dia vem de 80% de outros trabalhos. Descubra quais os 20% do seu trabalho diário (isto é, o que é realmente essencial em seu trabalho) que lhe dão 80% de produtividade. Descubra  também quais as picuinhas, rotinas e atividades  que tomam 80% do seu  tempo e que lhe trazem apenas 20% de  produtividade. Descarte-as quanto  antes, pois elas o estão  fazendo cair na  armadilha da improdutividade, camuflada sob a forma de muito trabalho. &Ea cute; bom lembrar que os “super” bem-sucedidos raramente trabalham tanto quanto os meramente bem-sucedidos: é que eles trabalham de um jeito mais inteligente. Falta de tempo é o eterno álibi dos incompetentes. A alta produtividade é o resultado dos que aprenderam a esgrimir com o fantasma do tempo.
Condensado do livro “Manual do Chefe em Apuros”, de Ernesto Artur Berg, Juruá Editora.
*Sobre o autor: Ernesto Artur Berg é consultor de empresas, palestrante e autor de vários livros, especialista em desenvolvimento humano e organizacional.

sábado, 3 de setembro de 2011

O espírito empreendedor pode agregar valor à sua carreira

O velcro e o post it nasceram de mentes abertas e curiosas. Aquele matinho chato que gruda na roupa, conhecido como carrapicho, inspirou o cientista que inventou o velcro; enquanto uma cola que aparentemente não colava direito foi útil para um funcionário da 3M fixar seus bilhetes de recados amarelos em livros, criando um dos produtos mais conhecidos e lucrativos da empresa.

Pensar de forma inovadora pode agregar valor à sua carreira e gerar lucro para sua empresa.

A atitude empreendedora

Os empreendedores tendem a ser orientados para a ação e movimentam-se rapidamente para conseguir que as atividades sejam realizadas. São orientados por metas, dispostos a fazer as coisas mais importantes acontecerem para conseguir que seus objetivos sejam atingidos.

Combinam visão com ação, tanto planejam quanto fazem. São pessoas que sonham e que colocam seus sonhos em prática. Eles são uma combinação de pensadores, fazedores, planejadores e trabalhadores.

Podemos afirmar que ser empreendedor é possuir uma maneira especial de pensar e agir. É comportamental. Por isso podemos aprender. Temperamento não é destino.

Gerar ideias não é função apenas dos altos executivos

A empregabilidade passa pela proatividade na solução de problemas e na busca de oportunidades de otimização de processos, diminuição de custos, melhoria de produtos e serviços. Portanto, contribua sempre que possível com suas ideias!

Fantasie e realize

O mundo está mais inovador do que nunca. Tecnologias que no passado exigiam hardwares enormes, hoje, cabem na palma da mão. Doenças consideradas incuráveis estão, hoje, prestes a serem eliminadas, graças à revolucionária pesquisa da biotecnologia.

Imaginação, ideias e descobertas continuam a inundar o planeta de maneira extraordinária e a uma velocidade incrível.

No contexto organizacional, inovação sempre está ligada a crescimento e melhoria da eficiência, produtividade, qualidade e posicionamento competitivo, market share, etc. Todas as organizações podem inovar, incluindo hospitais, universidades e empresas públicas.

A cada minuto as empresas são levadas a desbravar novos territórios com produtos e serviços que lhe darão uma nova vantagem competitiva.

Globalmente, a cada 60 minutos são solicitadas 101 novas patentes e mais de 2.265 novas empresas são abertas todos os dias.

A importância do cenário

A cultura organizacional é um dos grandes bloqueadores do empreendedorismo nas empresas. Três tipos de problemas básicos são os responsáveis por isso:

1. Expectativas invisíveis, que deixam os funcionários no escuro.

2. Obstáculos físicos, que tornam a performance desnecessariamente difícil.

3. Feedbacks inadequados, que deixam as pessoas sem informação da sua performance.

Como implantar um programa de empreendedorismo nas empresas?

Dar espaço para que os colaboradores criem novas formas de como fazer. Valorizar publicamente os colaboradores. Fazer com que o colaborador vista a camisa da organização. Mas não basta vestir a camisa, é preciso saber jogar. Diz Goethe: "Nada é mais assustador do que a ignorância colocada em prática". Crie programas especiais para educação e treinamento e estimule o colaborador a também estabelecer metas.

Patrícia Santos