segunda-feira, 26 de março de 2012

Medo da Crise, Desafios e Foco em Resultados!

"O maior benefício de uma crise é justamente este: força-nos a pensar diferente. E não vivemos de palavras, promessas ou desculpas. Vivemos de resultados."
Gilclér Regina

O imediatismo típico de muitas empresas brasileiras faz com que seus líderes fiquem pensando nos efeitos da chamada crise da economia e se esquecem de treinar o seu pessoal. Não atendem pessoalmente os seus clientes, não conhecem mais os seus funcionários e quando perdem negócios, culpam o mundo.
O mercado é interessante, assemelhando-se a uma Copa do Mundo. É preciso conhecer muito bem o seu time e avaliar com exatidão como vai o time dos outros, quem são as estrelas dos concorrentes, quem está marcando gol, qual é a melhor defesa, quem faz a diferença...
Acontece que ao olharmos para o nosso umbigo, isto é, para dentro da nossa empresa, veremos que existem pessoas ótimas, marcando gols e atingindo os objetivos e metas, executando o que foi planejado...
Mas também teremos a oportunidade de ver pessoas que estão marcando gols contra, que acham que o cliente é uma maldita amolação, pessoas não comprometidas com a empresa e o negócio, e desmotivados que acham que nada vai dar certo.
A crise quase sempre está na expectativa, isto é, na cabeça das pessoas. A diferença entre o comum e o excelente está na palavra mais importante do dicionário: Atitude! E o foco desta atitude vem em outra frente de trabalho chamada resultados.
Eu tenho sempre colocado que pior que uma pessoa que não sabe ler é uma que sabe, mas não lê. A diferença básica do americano e o japonês quanto à fôrça econômica e a explosão do mercado asiático no mundo recente foi simples: O americano escreveu o livro... O japonês leu!
A resposta para os melhores resultados é não desanimar, não entrar na onda de crises, não desmotivar, não fazer dos pedregulhos uma montanha e concentrar o foco na motivação aliada ao conhecimento com atitude de decisão, o que fará tudo mudar. O nome disto chama-se: sucesso.
Gente é 85% emoção e 15% lógica.  Gente pensa e ideias são baratas e abundantes. O que tem valor é o emprego efetivo dessas ideias em situações que se transformem em ações de qualidade e resultados.
Para fugir de crises ou momentos difíceis e se obter melhores resultados os líderes deverão aprender a potencializar uma massa que se encontra estagnada e sem desafios – E se tem uma coisa que move o mundo é justamente o desafio.
O fracasso descobre o gênio. O fracasso fortifica os fortes e é um tempero indispensável para as vitórias. Não procure emprego, procure trabalho. Ah! Não procure trabalho, procure clientes. Isso fará toda diferença!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Falência Motivacional

"O que motivava ontem já não motiva hoje. Motivação é coisa séria, é ciência, é estudo do comportamento humano."
Gilclér Regina

As empresas buscam motivar os colaboradores e chegam a gastar cifras elevadas em programas que culminam no fracasso. Onde estas organizações erram? Eu acredito que o erro número “um” é não perguntar o que é que motiva.
O problema fica concentrado na falsa expectativa, ou seja, enquanto alguns esperam ganhar uma viagem e recebem um bônus financeiro, outros que esperavam receber o bônus financeiro acabam ganhando uma viagem.
Uma empresa nunca quebra hoje, quebra cinco anos antes e isso não é falência financeira é falência motivacional. A ideia de futuro no mundo que vivemos hoje não é uma repetição do passado. Motivação não é cesta básica. As pessoas tratam à motivação como se ela fosse  uma festa de final de ano, uma confraternização.
Não! Motivação é coisa séria, é ciência, é estudo do comportamento humano e quanto mais competitividade, quanto mais feroz for uma economia, mais ousadas serão as ações de marketing, as ferramentas de gestão e ganha muito em importância a motivação humana.
A motivação no campo organizacional está em constante processo de mudanças. Por que isso?  Porque o mundo muda constantemente e por conseqüência as pessoas mudam, as empresas mudam, os produtos mudam, os serviços mudam, as expectativas mudam...
O que motivava ontem já não motiva hoje. As expectativas mudaram e o perfil das pessoas que trabalham hoje em relação aos trabalhadores de dez ou vinte anos atrás é muito diferente, a tecnologia entrou com força total, a revolução digital, a cibernética... Não tem volta.
E o ser humano nesse contexto tem novas motivações para um perfil completamente novo de trabalho. Ser humano é sempre ser humano, está sempre em adaptação. É 10% vocação e 90% adaptação e com isso vai quebrando paradigmas.
Einstein dizia: “Traga o interesse para as coisas que você faz e elas acontecem”.
Eu atuava como consultor numa indústria alimentícia e todos os sábados os representantes traziam os produtos da concorrência para análise e o responsável pela criação de produtos era chamado, experimentava e jogava no lixo dizendo que os produtos não prestavam...
Um dia dei uma ideia aos diretores e pegamos o produto da empresa e reembalamos com a caixa e embalagem da concorrência. Quando o gerente de produtos foi chamado naquele sábado, mal experimentou o produto da “concorrência” que na verdade era o dele, jogou logo no lixo e disse que não prestava, citando outros palavrões que não cabe aqui dizer.
Esse tipo de mascaração da verdade vai minando aos poucos a resistência da empresa, da marca, das mudanças necessárias que nunca mudam e, por este tipo de ignorância e outras, acaba provocando a falência motivacional da empresa, do negócio, das pessoas... E por consequência, a falência financeira.

"A motivação para o sucesso surge quando se quer muito alcançar um objetivo."
Gilclér Regina

"Se a dúvida está te desafiando e você não agir, as dúvidas crescerão. Desafie as dúvidas com ação e você crescerá. Dúvida e ação são incompatíveis."
Gilclér Regina

"Você precisa olhar quem é o nº 1 da sua empresa. É ali que você sentirá se pode crescer ou não."
Gilclér Regina

"A motivação é remédio contra a acomodação e a boa atitude é remédio para combater a arrogância."
Gilclér Regina

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nada de viver como bombeiro

Por Abraham Shapiro | Blog HSM

Eu participava de um debate em um canal de TV quando o entrevistador dirigiu-me uma pergunta: “Dr Shapiro, por que tantos gerentes são ineficazes?” Minha resposta imediata foi: “Porque são bombeiros!”

Eu me surpreendi com a rapidez com que minhas palavras saíram. Mas a ideia era clara como a luz do sol na minha mente. É a mais pura verdade!

Gerentes ineficazes não têm tempo para pensar, nem para planejar táticas. Quando você é um gerente bombeiro, você não lidera coisa nenhuma. Só apaga incêndios. Você não decide mais em que direção sua equipe está indo. O incêndio é que decide. Ele impera sobre a sua vida. Você pensa que está controlando-o, mas não. É o incêndio que o controla.

O que é um incêndio numa empresa? É qualquer problema que se deflagra de surpresa  e exige tempo, atenção e imaginação.

Em certo nível, o incêndio é normal em qualquer organização. Nas empresas desorganizadas  ele é o dia a dia, tomando conta da vida de todos. E este é o indicador: quanto mais incêndios acontecem por unidade de tempo, mais a empresa está à deriva: menos organizada, menos produtiva e menos lucrativa. Ela se torna um lugar estressante e danoso.

Os incêndios trazem consigo a perda do senso de oportunidade. Eles cegam as pessoas para as possibilidades.

Um gerente eficaz lidera sua equipe do presente para o futuro. Para ele, um incêndio só é relevante quando está no caminho de um objetivo. Dependendo da natureza, ele nem precisa apagar o fogo. Simplesmente se desvia porque tem um alvo mais importante a atingir no futuro – isto é que lhe interessa.

Dirijo-me a você, agora. Quer eficiência? Deseja eficácia? Não deixe os incêndios ditarem o ritmo do seu trabalho. Estabeleça objetivos claros junto de sua equipe. Depois, siga esses objetivos. Dedique-se a influenciar o time a se envolver ao máximo com estas metas.

Viver e trabalhar  sem incêndios  é quase impossível, todos sabem.  Mas entenda, e não esqueça, que seu antídoto é planejamento e persistência em chegar aos objetivos.