quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A hora de planejar 2012 é agora: vamos fazer as contas?

O primeiro passo é listar quanto se ganha e quanto se gasta durante o ano
O mês de dezembro chegou e, com ele, chega também a necessidade de fazer o planejamento financeiro para 2012. E não falo somente de se programar para pagar a infinidade de impostos e contas que vencem no início do ano, mas de, previamente, se organizar financeiramente de janeiro a dezembro do novo ano.

Para começar o planejamento, a receita é muito simples (aliás, ela é sempre a mesma). O primeiro passo é listar quanto se ganha e quanto se gasta durante o ano. Afinal, você sabe quanto ganhará e quanto gastará nos 12 meses de 2012. E, mesmo que você não saiba o valor exato das contas, é perfeitamente possível definir quais serão os gastos e dimensionar os recursos.

Vejamos: aniversário tem todo o ano. Você sabe quando é o aniversário da sua mãe, pai, filhos, marido, esposa etc. Você tem filho? Todo ano tem Dia das Crianças. Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Natal também ocorrem anualmente. Basta fazer a programação de quanto você pode gastar em presente em cada um destes eventos recorrentes.

As contas do dia a dia também devem fazer parte do planejamento: IPTU, IPVA, aluguel, água, energia elétrica, TV a cabo, mensalidade da escola, materiais escolares, financiamentos, consórcios, plano de previdência etc. Enfim, tudo deve ser colocado em uma planilha, até os gastos com lazer.

Em ganhos, além do salário mensal, também deve ser computado o 13º salário. Afinal, não é porque em novembro e dezembro há dinheiro a mais na conta do banco que tudo será gasto em uma única vez. O 13º salário é parte importante do planejamento financeiro.

E não esqueça de deixar uma parcela dos recursos para os investimentos. Costumo dizer que, indiferente da profissão ou da renda, o ideal é seguir a regra dos 70-30, ou seja, do total de ganhos, 70% devem ser reservados para as contas (aqui se incluem todos os gastos necessários, como impostos, contas de água, luz e telefone, plano de saúde e supermercado, e também os esporádicos, como roupas, calçados e lazer) e 30% para os investimentos.

Sei que imprevistos acontecem, mas ter receitas, gastos e investimentos listados, ajudará você a passar por 2012 com muito mais tranqüilidade do ponto de vista financeiro. E a hora de se planejar é agora.

Mauro Calil - é palestrante, educador financeiro e autor do livro "A Receita do Bolo" – www.calilecalil.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Como estabelecer metas para 2012


Objetivos inalcançáveis, prazos exíguos, escopo amplo ou impossibilidade de medi-las podem desmotivar os colaboradores.O mundo corporativo já entrou em contagem regressiva, faltando menos de uma semana para as festas de final de ano. Grande parte das empresas costuma programar férias coletivas neste período, época em que quase nada se decide no campo dos negócios. Apesar do marasmo, aproveite para definir os principais objetivos a você e sua equipe para o próximo ano.

Praticamente todas as firmas utilizam metas para medir o desempenho de departamentos e colaboradores, independentemente do nível hierárquico e função. Ao topo da pirâmide temas mais abrangentes, estratégicos e de longo prazo. Já para a base, ações táticas e de curto prazo. Operacionalizá-las é função do corpo gerencial, localizados no meio da figura.

Apesar de simples, estabelecê-las esconde alguns segredos. Objetivos inalcançáveis, prazos exíguos, escopo amplo ou impossibilidade de medi-las podem desmotivar os colaboradores. Aprecio a técnica SMART, a qual menciona que as metas devem ser específicas, mensuráveis, atingíveis, realistas e tangíveis, já traduzidas para o português. Vejamos.

Mensurável: ainda na mesma linha, é necessário medir os dois pontos de market share obtidos, sejam eles em unidades físicas, monetárias ou margens de contribuição. Caso contrário, um vendedor poderia conquistá-lo oferecendo grandes descontos, comprometendo a lucratividade.
Específicas: aumentar o market share, reduzir a inadimplência ou penetrar um novo mercado são metas interessantes, porém muito gerais. Para torná-las menos genéricas é necessário um maior nível de detalhamento. Conquistar dois pontos de market share no mercado carioca, através da penetração na classe A da zona sul , por exemplo, seria algo bem mais específico.

Atingível: imagine um novo entrante no setor de bebidas, cuja meta seja obter metade do mercado da Coca-Cola. Apesar de desafiadora é na prática inatingível, mesmo que pertença a um grupo com grande poderio financeiro. O feitiço neste caso virará contra o feiticeiro, arrefecendo os ânimos dos envolvidos num curto período de tempo.

Realista: algumas multinacionais têm sofrido deste mal após 2008. Com os mercados maduros em queda, executivos globais recorrem aos emergentes para cobri-los. É comum aplicar taxas de crescimento chinesas à filiais brasileiras, ao mesmo tempo em que se solicitam margens de lucro cada vez mais elevadas. São as conhecidas metas para inglês ver.

Tangíveis: aqui entra o critério tempo, em meu ponto de vista o corolário de todos os anteriores. Um prazo muito curto pode desmotivar os envolvidos pela impossibilidade de cumprimento, enquanto sua falta pode levar a acomodação. O governo brasileiro é mestre neste quesito, aplicando-os em suas duas vertentes.

Em minha experiência pude verificar que alguns gestores têm dificuldade em utilizar o critério SMART, criando metas muito amplas, fracas ou inatingíveis, as quais não contribuem para o resultado da empresa. Sugiro que comece aplicando-o ainda neste ano, revisando as metas estabelecidas. Talvez seja um bom programa aos que ficarão de castigo, nesta época de telefones mudos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As cinco diferenças entre os vencedores e os perdedores

Informações de todos os tipos estão mais acessíveis, estamos conectados a qualquer parte do mundo em minutos, bolsas de valores ascendem e derrubam empresas em poucas horas. E nessa atual conjuntura, tornou-se cada vez mais necessário lidar com problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas.

É nesse momento que ter uma atitude proativa e por em prática a resiliência, pode fazer a diferença para o sucesso de uma empresa, afirma Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão em Harvard e eleita pelo The Times de Londres uma das "50 mulheres mais poderosas do mundo". Em palestra na ExpoManagement, ela ressaltou em cinco tópicos as principais diferenças que fazem equipes e empresas serem vencedoras ou perdedoras.

1 - Vencer é muito melhor do que perder

"Vencer produz um comportamento melhor, facilita as ações, passa confiança", destaca a professora. Para ela, os líderes devem instigar esse sentimento de vitória, enfatizando as conquistas já realizadas e mostrando que é possível conquistá-las novamente.

2- Vencer requer muito trabalho

"Vencer significa trabalho árduo, disciplina, métricas e profissionalismo", destaca a professora. Ela afirma que as empresas que permanecem no topo são obcecadas pela vitória.

3- Ter uma equipe forte em vez de um talento

Rosabeth explica que as equipes de destaque nem sempre possuem os melhores jogadores, o que elas têm são as melhores equipes. "Não é o talento individual, é o talento coletivo que faz a diferença em equipes vencedoras e empresas vencedoras". A professora de Harvard indica que nos times perdedores, cada um joga por si e não é estimulado à cultura do aprendizado e o trabalho coletivo.

4 - Os vencedores pensam pequeno e pensam grande

"Tudo bem, as metas têm que ser grandes, mas você precisa ter objetivos pequenos, fazer por etapas [...]. Às vezes uma pequenas ideia, uma pequena sugestão pode crescer e fazer um sucesso estrondoso", indica Rosabeth Kanter. Ela destaca o exemplo da IBM que fez um trabalho de resiliência, envolvendo seus funcionários, e passou a atuar em outras áreas da tecnologia por conta da ideia de muitos desses colaboradores. "Essas ideias que emergem podem se tornar importantes e acabar fazendo com que os vencedores continuem vencendo", ressalta.

5 - Saber encarar a derrota

"Os problemas vão acontecer de qualquer lado, as pisadas de bolas, as escorregadas. Até equipes vitoriosas tem defeitos, mas elas enfrentam esse problema com rapidez", afirma Rosabeth. E ela indica que isso acontece nas equipes bem sucedidas pois existe uma comunicação integrada, uma participação maior do grupo e é adotada a resiliência.

Link da matéria: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/as-cinco-diferencas-entre-os-vencedores-e-os-perdedores/49611/

sábado, 3 de dezembro de 2011

Seja um lutador!

Quanto maior a luta, maior a recompensa, eu costumo dizer. Gostamos de vencer, mas não gostamos de lutar, temos medo. O que é utópico, porque grandes vitórias são proporcionais ao tamanho do desafio.

 

Sendo menos filosófico, você pode tornar os seus projetos pessoais realidade, vencer o isso-nunca-foi-feito-antes e conseguir ser ouvido pelo temido status quo, mas para isso é preciso lutar. Você não vai conseguir o que deseja todas as vezes, mas terá feito o seu melhor e esse é o espírito de um lutador.

 

Um lutador não teme a derrota, teme a impotência. E impotência é quando algo está além do seu alcance, mas como saber que algo está além do alcance sem tentar? Bem, a maioria das pessoas assumem que é isso que vai acontecer e não tentam — preservando assim o seu espaço, mas jamais ganhando novos. Lutadores são mais vulneráveis que a maioria das pessoas, então costumam apanhar mais, quebrar mais a cara (não literalmente, claro). Mas, com o tempo, eles se tornam mais resilientes, espertos e corajosos que os demais. Em outras palavras, pessoas assim se tornam profissionais valiosos.

 

Olhe para as pessoas que conquistaram grandes coisas sozinhas e há grandes chances de você encontrar um lutador dentro delas. Elas não desistem fácil, não têm medo de comprar brigas por algo que acreditam, sempre expressam sua opinião, lutam pela sua equipe como se fossem  filhos e defendem suas ideias com vigor. Lutadores não têm medo, mas eles sabem quando perderam uma briga. Também sabem que a derrota é passageira, escondendo uma grande oportunidade de melhorar os pontos fracos.

 

Você não tem que ser mal-encarado, arrogante ou estúpido para conseguir o que quer, tampouco para ser respeitado. Existe um provérbio inglês que diz: “use palavras suaves, mas argumentos fortes“. A gentileza ainda é uma das mais poderosas armas da liderança, as pessoas precisam admirar e acreditar, não temer você. Acho que foi em uma aula de vendas que ouvi dizer que clientes gostam de vendedores confiantes e, até certo ponto, durões. De fato, os melhores negociadores não cedem à primeira ameaça nem caem no primeiro golpe. Os melhores vendedores não querem fechar uma venda, querem ganhar um cliente.

 

Seja um lutador. Acredite algo e lute para conseguir. Não baixe a cabeça para as pessoas só porque elas são maiores do que você, lembre-se de que grandes campeões um dia foram iniciantes, eles melhoraram suas habilidades, mas a força sempre esteve dentro deles.

 

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